Indi assina acordo de cooperação com agência de Portugal para incentivar novos negócios
Ação é mais um importante passo na internacionalização da economia mineira, promovendo empreendedores dos dois territórios
Publicado: 22/07/2021 08:59 | Atualizado: 03/10/2022 21:07
Foto: Divulgação vice-governadoria Foto: Divulgação vice-governadoria

A tradicional cultura de negócios existente entre Minas Gerais e Portugal será intensificada. Nessa quarta-feira (21/7),  o Governo de Minas, por meio do Indi, assinou um acordo bilateral de cooperação com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep) que prevê estreitar ainda mais os laços comerciais entre investidores dos dois territórios, fomentando novas possibilidades de parcerias e desenvolvimento econômico.

A cerimônia foi realizada na sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e, entre outras autoridades, contou com a participação do vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant, do diretor- presidente do Indi, João Paulo Braga, do diretor do Centro de Negócios do Brasil da Aicep, Francisco Saião Costa, do Embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos e da subsecretária de Promoção de Investimentos e Cadeias Produtivas, Kathleen Garcia Nascimento.

A Aicep é uma entidade pública que promove as exportações, a internacionalização das empresas portuguesas e a captação de investimentos. O acordo prevê que as agências identifiquem áreas específicas com potencial de cooperação, bem como ampliem a troca de informações, com o objetivo de expandir negócios baseados nessa importante relação bilateral.

O documento define, por exemplo, a coodernação de esforços com a finalidade de estabelecer uma rede de contatos empresariais que facilitem a circulação de informação sobre a oportunidade de negócios.

A meta é fomentar o fluxo recíproco de informações economicas e estatísticas voltadas para as duas comunidades empresariais, prestando assistência aos empreendedores parceiros e interessados na geração de oportunidades.

O vice-governardor de Minas Gerais, Paulo Brant, destacou que  o Brasil tinha a tradição de uma economia muito fechada, realidade que vem se transformando. “Portugal é um país muito querido pelos mineiros e digo, sem medo de errar, que nosso estado é o mais português do Brasil. Esse memorando abre possibildiades enormes e muito positivas de estreitar esses laços comerciais indispensáveis para o densenvolvimento econômico”, enfatizou.

O vice-governador ressaltou ainda o papel da Agência mineira em mais essa iniciativa. “O Indi é uma instituição exemplar. Quando o empresário chega aqui ele é acolhido por uma equipe muito competente e que encara o empreendedor como um amigo. Isso já permitiu a Minas Gerais receber projetos inéditos, ultrapassando a marca de R$ 129 bilhões em atração de investimentos privados, apenas nessa gestão”, afirmou. 

Além de ressaltar as afinidades culturais e históricas entre os territórios, o diretor-presidente do Indi, João Paulo Braga, reforçou que “o fortalecimento das relações de colaboração e cooperação entre os governos contribuirá para a melhoria das relações empresariais bem como a promoção dos investimentos entre Portugal e Brasil”.

Parceria estratégica 

Para o diretor do Centro de Negócios do Brasil da Aicep, Francisco Saião Costa, a efetivação do acordo com o Indi foi um passo importante. “Garante o estabelecimento de um canal direto com os gestores estaduais, que muito nos apoiam na identificação de parceiros de negócio locais para as empresas portuguesas e mineiras”, observou.

Ainda segundo Costa, “a expectativa é que essa parceria se traduza em incremento significativo das relações econômicas bilaterais, no aumento da promoção de Portugal em Minas e de MInas em Portugal, além da geração de mais negócios”.

Oportunidades

O diretor executivo da Câmara Portuguesa de Minas Gerais, Vittorio Lanari Junior, também reforçou que há muitas oportunidades a serem exploradas e a intenção é ampliar as transações comerciais entre os dois territórios, trazendo para o estado know-how e investimentos em áreas nas quais Portugal já não tem mais espaço (vinho e queijo, por exemplo). Já no caminho inverso, exportar inovação.

“As perspectivas são muito boas no intercâmbio de negócios em setores como: novas energias, smart cities, gestão de resíduos, vitivinicultura, azeites, entre outros. Existem muitas empresas mineiras e portuguesas dispostas a inovar e em busca de apoio para projetos de internacionalização”, concluiu Lanari Junior.