O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede-MG), participou da 3ª Assembleia Ordinária do Fórum Nacional dos Secretários de Minas e Energia (FNSME), nesta terça-feira (5/8) junto de representantes de outros estados para debater os principais desafios da transição energética e descarbonização.
Como estado anfitrião do evento, realizado na sede da Fundação de Amparo e Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mila Corrêa da Costa, participou da abertura da assembleia e ressaltou o compromisso estadual com a sustentabilidade e atração de mais investimentos limpos
Minas Gerais se destaca na vanguarda de transição energética no Brasil, inclusive, tendo sido o primeiro ente subnacional da América Latina a aderir ao Race to Zero, campanha global criada para alcançar emissões zero de gases de efeito estufa até 2050.
Mineração para o futuro
Na mineração, o Governo de Minas implementou o projeto Vale do Lítio em 2023, dedicado à atração de investimentos na produção de lítio no Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas. O mineral estratégico é essencial no caminho da sustentabilidade e possui diversos usos, desde baterias de veículos elétricos, sistemas de armazenamento e até medicamentos.
Desde sua implantação, já foram atraídos R$ 6,3 bilhões em investimentos para a região, gerando 4,5 mil empregos diretos e indiretos para os mineiros.
Ao todo, no setor da mineração, o estado já atraiu mais de R$ 112 bilhões em investimentos desde 2019, gerando mais de 46 mil postos de trabalho em 34 municípios.
Energia solar e gás natural
Em maio deste ano, Minas Gerais alcançou a marca dos 12 gigawatts (GW) somente por meio da energia solar fotovoltaica, resultado que foi fruto do programa Sol de Minas, criado para destacar o protagonismo do estado no setor.
Desde seu início, Minas saltou de 0,94 GW, para mais de 12 GW, além de ter atraído mais de R$ 81 bilhões em investimentos e 6,9 mil empregos diretos.
Além do uso do meio energético, por meio da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), o Estado trabalha para manter a competitividade do gás natural canalizado para a indústria e consumidores, além de ter iniciado as obras do Gasoduto Centro-Oeste em 2024, o que vai garantir a geração de 15 mil postos de trabalho diretos e indiretos.
No âmbito das pesquisas, por meio da Fapemig, o Governo do Estado destinou R$ 1,3 milhões para a Rede de Hidrogênio de Minas Gerais neste ano, que produz hidrogênio verde a partir de catalisadores à base nióbio.