Governo de Minas assina acordo com Receita Federal para fortalecer comércio exterior
Expectativa do Estado é de que ações contribuam também para a atração de investimentos privados
Publicado: 11/03/2024 17:38 | Atualizado: 18/03/2024 11:42
Foto: Rodolpho Selos /Sede-MG Foto: Rodolpho Selos /Sede-MG

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), assinou, nesta segunda-feira (11/03), um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com a Superintendência Regional da Receita Federal (SRRF) - 6ª Região Fiscal. O objetivo com a medida é respaldar a implantação de ações estratégicas para fortalecer o ambiente de comércio exterior no Estado, com foco especial na criação de instalações e procedimentos aduaneiros que ampliem e sustentem as operações de comércio exterior na região. 

O ACT foi firmado pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, e o superintendente da Receita Federal do Brasil na 6ª Região Fiscal, Michel Lopes Teodoro. O evento ocorreu no prédio da Alfândega da Receita Federal no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins.

A expectativa é de que a adoção dessas ações voltadas para a política de promoção de exportações e comércio exterior, além de estimularem os negócios do estado com outros países, contribuam também para a atração de investimentos e o adensamento das cadeias produtivas locais. 

“Considerando a larga extensão territorial de Minas e a concentração de portos secos, precisamos da implantação de novas unidades alfandegadas espalhadas por outras regiões para alavancar o comércio exterior do estado e otimizar as operações logísticas”, explica Fernando Passalio. 

“Os portos secos têm um papel essencial no comércio exterior, e a expansão de unidades alfandegadas em Minas não apenas agilizaria as operações, mas também promoveria a competitividade do estado, estimulando a geração de empregos e renda”, completa.

Comprometimento com investidores

A política de promoção de exportações e comércio exterior de Minas se baseia em três pilares: diversificação de mercados compradores e fornecedores, agregação de valor à pauta exportadora e melhora do ambiente de mercado interno. 

A criação de novas unidades alfandegadas no estado representariam, ainda, para o mercado investidor o comprometimento de Minas com o fomento a um ambiente propício para os negócios internacionais. Vale destacar que, de 2019 até agora, Minas já atraiu R$ 391 bilhões em investimentos privados.

 

Jornalista responsável: Gabriela Pedroso Martins