A economia de Minas Gerais fechou o terceiro trimestre de 2024 com o total de  R$ 272,3 bilhões em bens e serviços produzidos. De julho a setembro, a economia de Minas teve alta real de 1,2% na comparação com os três meses anteriores, enquanto a média nacional foi de 0,9%. O desempenho em diferentes setores da economia, como energia solar e agropecuária, e as medidas de incentivo à liberdade econômica no estado foram fundamentais e prometem boas perspectivas para o próximo ano. 

Na avaliação do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, as políticas públicas do Governo de Minas têm impulsionado o crescimento do estado.

"O resultado é significativo e demonstra que o Governo está sendo um indutor do desenvolvimento social e econômico do estado. Não existe paraíso social sob o caos econômico, então nós vamos continuar trabalhando para aqueles que geram emprego e renda", destaca Passalio.

Energia solar

Minas Gerais atingiu esta semana a marca de 11 GW de potência fiscalizada em energia solar fotovoltaica em operação. O estado praticamente se igualou à usina de Belo Monte, maior usina nacional, e que tem capacidade instalada de 11,2 GW. Com o marco, Minas se mantém líder no ranking nacional em geração (centralizada mais distribuída), com 21,47% de participação, e no protagonismo global rumo à transição energética. Desde 2019, já foram atraídos R$ 80,9 bilhões de investimentos privados e gerado quase 8 mil empregos diretos e indiretos no setor de energia solar.

Liberdade que gera emprego e renda

O empreendedorismo mineiro também tem tido muitos ganhos, visto que Minas é o estado com maior adesão à legislação de Liberdade Econômica no Brasil, estando à frente, inclusive, de São Paulo. Este ano, o estado superou a adesão de mais da metade (465) dos municípios mineiros à Lei de Liberdade Econômica.

Por meio do programa Minas Livre Para Crescer (MLPC), este ano o estado progrediu significativamente com a ampliação das dispensas de alvarás para 730 atividades de baixo risco no estado previstas na Resolução do CGSIM n° 03, de 6 de abril de 2024, e o Governo de Minas prevê, para muito em breve, mais novidades, como a dispensa de alvarás para mais atividades e o aumento da eficiência da aprovação tácita, além do anúncio do novo decreto de Liberdade Econômica

Com o processo de abertura de empresas menos burocrático, o ambiente de negócios em Minas está muito favorável. Até novembro, Minas formalizou 91.613 empresas abertas, aumento de 15,43% na comparação com o mesmo período do ano passado (79.367 registros).

Investimentos recordes

Minas Gerais atingiu em 2024 a marca de R$ 458,27 bilhões em investimentos privados atraídos desde janeiro de 2019. Todos esses investimentos têm trazido bons resultados para o estado. Ao todo, são 869 projetos em 43 setores distintos, espalhados em 291 municípios de diversas regiões do estado. Com os empreendimentos estabelecidos, a expectativa é a de geração de quase de 450 mil empregos diretos e indiretos. 

A título de comparação, o crescimento acumulado de investimentos de 2019 até o fim deste ano representa, em média, quase R$ 80 bilhões por ano, enquanto de 1998 a 2018, a média era de cerca de R$ 11 bilhões por ano.

Minas: terra de oportunidades

Os minerais colocam o estado em posição estratégica entre os grandes players globais no processo de transição energética. Minas possui a maior reserva de nióbio do mundo e a maior reserva nacional de grafita. E além de ter uma das maiores reservas do país em terras raras, o estado mineiro tem se destacado com a maior reserva de lítio do Brasil.

Localizado na região do Vale do Jequitinhonha, o projeto Vale do Lítio completou um ano  em maio deste ano. Já foram atraídos R$ 5,5 bilhões em investimentos privados e gerados cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos para o projeto estratégico. Até novembro, a região do Jequitinhonha/Mucuri registra o segundo maior crescimento em termos percentuais de abertura de empresas: 17,30%, no estado. 

Compromisso socioambiental e sustentável

O Governo de Minas tem desenvolvido diversas ações para estimular uma economia mais limpa no estado. Para a implementação do hidrogênio na matriz energética do estado, foi criado, em julho deste ano, a Política Estadual do Hidrogênio de Baixo Carbono e Hidrogênio Verde. 

A iniciativa também contribuiu para a ampliação da fábrica de geradores de hidrogênio de baixo carbono da multinacional alemã Neuman & Esser em Belo Horizonte, com investimento atraído de R$ 70 milhões para a fabricação de equipamentos para produção de hidrogênio verde, como eletrolisadores, e reformadores de etanol e biometano.

Governo que mais investe em ciência, tecnologia e inovação