O subsecretário de Desenvolvimento Regional da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), Fernando Passalio, participou, nessa terça-feira (25/6), da reunião do Conselho de Política Econômica da Fiemg, em Belo Horizonte. O encontro reúne todos os vice-presidentes regionais da Federação das Indústrias para debater ações de fomento da economia nos municípios mineiros e ampliar o diálogo entre governo e indústria.
No encontro, o subsecretário apresentou aos membros do conselho o atual contexto de Minas Gerais, que enfrenta grave crise fiscal. No período entre 2014 e 2018, as despesas cresceram 36,4%, enquanto as receitas aumentaram apenas 25%. Já o déficit previdenciário saltou de R$ 9,4 bilhões para R$ 17,3 bilhões. O déficit orçamentário previsto para 2019 é de R$ 15 bilhões e o gasto com pessoal está em 76,48% da Receita Corrente Líquida (RCL), bem acima do limite de 60% previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Apesar do atual cenário financeiro, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico tem trabalhado de forma árdua para executar programas que alavanquem a economia mineira. Fernando Passalio apresentou na reunião as prioridades do governo e as atividades, em específico, para o desenvolvimento regional. O foco da subsecretaria está voltado para a micro e pequena empresa, cooperativismo, desenvolvimento territorial, regularização fundiária e artesanato. Todas as atividades buscam alavancar o retorno pelo protagonismo econômico do estado por meio de um governo inovador e a serviço das pessoas. “O objetivo é estreitar a relação com a Fiemg e as lideranças regionais, para que elas possam ajudar o governo na construção de uma agenda propositiva, customizada por região, efetiva no que tange a geração de emprego e renda e retomada do crescimento econômico do nosso estado”, disse Passalio.
A confiança com os empresários já está sendo resgatada e o entusiasmo para se investir em Minas Gerais é crescente. “Nos últimos 40 anos, nenhum governo fez nos primeiros meses o que o Governador Romeu Zema fez”, destacou Edwaldo Abreu, presidente do Conselho Tributário da Fiemg.